Mata-me a sede de te possuir
E não há agua que me valha
Nem bruxedos que tragam a mim
A presença desejada
A tua presença
Pura
Etérea
Desvelada
Apartou-se como uma tarde quente de verão
Como um sopro de Zéfiros
A memória desse ventre
Desses lábios
Dessa boca
Desse tudo
Que se agarra ao pensamento como uma espada
Que me mutila
Sucessiva e eficazmente
Leva-me de Infinito
A quase nada.