Inebriado volto o olhar
Para o lado de um sol poente
E na tarde, nua e quente
De costas dadas ao mar
Penso estar,serenamente
Lugar das coisas secretas
Onde as águas adormecem
E nas horas que acontecem
Das pulsações insurrectas
Palavras breves fenecem.
Alma cheia de salina
Mãos ardentes das areias
A pulsar por entre as veias
E uma boca porpurina
Embalando estas ideias.